Kefir – benefícios e como cultivar em casa

COMO FAZER IOGURTE DE KEFIR EM CASA

Para fazer o iogurte, vc vai precisar de uma mudinha de kefir (oferecemos de cortesia na loja) e leite fresco (não use de caixinha).
Coloque a mudinha de kefir em um recipiente de vidro com leite e cubra com papel toalha ou voal.
Quando o iogurte separar bem do soro, está na hora de coar seu iogurte! Nós descartamos o soro antes, pq achamos ácido, mas pode ser consumido tb.
Em seguida, peneire o iogurte em um recipiente e reserve. Pode guardar na geladeira por até uns 5 dias.
Na peneira, vai ficar a colônia do kefir – lave em água corrente (mas não precisa lavar todas as vezes), retorne ao recipiente de vidro (lavado), e coque o leite. A quantidade do leite vai depender do seu consumo e do tamanho da colônia, vá testando.
E é só repetir o processo sempre que reparar que o iogurte separou do soro!
Se for se ausentar ou parar de consumir por um tempo, pode congelar a colônia (mudinha) em um saquinho e usar depois.
O iogurte de kefir pode ser consumido com frutas, molho para salada, sorvetes, bolos, e tudo que nossa imaginação permitir.
Insira saúde na sua vida, consuma este prebiótico fantástico.
Assista ao nosso vídeo explicando passo a passo como fazer:

PROPRIEDADES

KEFIR é uma bebida fermentada, obtida a partir da fermentação de “grãos”de kefir com leite, seja de vaca, cabra ou outros, rica em probióticos (micro-organismos vivos, os quais administrados em quantidades adequadas conferem benefícios à saúde do hospedeiro).
O Kefir é um alimento altamente nutritivo podendo revelar-se benéfico, pois aumenta o valor biológico das proteínas do leite e por ser considerado PROBIÓTICO, possui inúmeras indicações terapêuticas. O Kefir sintetiza o ácido lático, REDUZ A LACTOSE, favorecendo a digestão do leite e também a manutenção do EQUILÍBRIO DA FLORA INTESTINAL, purifica o trato gastrintestinal, auxilia na NEUTRALIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS responsáveis pelas infecções e ajuda a REDUZIR OS RISCOS DE CÂNCER DE CÓLON.
Assemelhando-se ao iogurte natural quanto ao sabor, aroma e consistência, o Kefir é um alimento muito rico em nutrientes e, por isso, indicado as todas faixas etárias. Possui inúmeras indicações terapêuticas, mas ainda é pouco conhecido e divulgado no país. Quando conservado corretamente em geladeira, não estraga facilmente. A diferença fundamental entre Kefir e iogurte comum, é que o iogurte normalmente é composto de 2 microrganismos e 2 lactobacilos, o Kefir é composto de mais ou menos 15 a 16 lactobacilos, aproximadamente 7 a 9 streptococci/lactococci, 8 leveduras e 2 bactérias acéticas (acetobacter). A ação fermentadora das bactérias e leveduras do Kefir faz com que o valor biológico do leite seja incrementado, AUMENTANDO A SÍNTESE DE VITAMINAS DO COMPLEXO B que auxiliam no processo digestivo.
A abundância em CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO é outra das características do Kefir, como de todos os produtos derivados do leite. Contém também TRIPTOFANO e ÁCIDO FÓLICO, produzindo a enzima lactase que auxiliam na digestão de alimentos lácteos. O Kefir é um alimento facilmente digerido que elimina do intestino as bactérias e leveduras patogênicas, e regula a manutenção do equilíbrio da flora intestinal aumentando a população bacteriana benéfica e protetora. Ao auxiliar na saúde do trato gastrointestinal, os probióticos ajudam a reduzir mau hálito ou gases. Em caso de diarreia, esses alimentos podem ajudar a neutralizar os microrganismos patogênicos responsáveis pelas infecções em sua maioria, auxiliando em caso de colite, flatulências.
Cerca de 170g de Kefir possui 6 gramas de proteína, 100 calorias, 7 a 8 gramas de carboidratos e 3 a 6 gramas de gordura, dependendo do tipo de leite que é usado. O Kefir também contém uma grande variedade de compostos bioativos, incluindo os ácidos orgânicos e peptídeos que contribuem para a saúde.
Esses microrganismos podem influenciar a saúde de diversas maneiras, desde a digestão, controle de peso e saúde mental, e outros benefícios que exigem mais estudos para serem comprovados.
Alguns probióticos do kefir atuam contra infecções e isso inclui o Lactobacillus kefiri, que é exclusivo dele, sendo que alguns estudos mostram que este probiótico pode inibir o crescimento de várias bactérias, incluindo Salmonella, Helicobacter Pylori, e E. coli. Kefiran, um tipo de carboidrato presente no kefir, também possui tais propriedades antibacterianas.
Com a administração adequada e regular de kefir também pode se garantir uma melhora da saúde óssea e retardar a progressão da osteoporose devido ao cálcio presente.
O kefir feito a partir de produtos lácteos integrais não é apenas uma grande fonte de cálcio, mas também de VITAMINA K2, a qual desempenha um papel central no metabolismo do cálcio – sua suplementação pode reduzir o risco de fraturas em até 81%, segundo estudos científicos. O kefir pode aumentar a absorção de cálcio pelas células ósseas, levando a uma melhor densidade óssea, o que ajuda a prevenir fraturas.
Há também uma série de estudos relacionados aos probióticos em produtos lácteos fermentados sendo os mesmos apontados como INIBIDORES DO CRESCIMENTO TUMORAL, reduzindo a formação de compostos carcinogênicos, bem como ESTIMULANTES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO.
Um recente estudo descobriu que o extrato de kefir reduziu o número de células de câncer de mama humano em 56%, em comparação com apenas 14% quando usado extrato de iogurte comum. No entanto, é preciso tomar esta informação com cautela, uma vez que ainda são necessários mais estudos para sua comprovação.
Os probióticos como o kefir podem ajudar a restaurar o equilíbrio de bactérias amigas no intestino e é por isso que eles são altamente eficazes para muitas formas de diarreia.
As bactérias lácticas em alimentos lácteos fermentados (como kefir e iogurte) transformam a lactose em ácido láctico, por isso esses alimentos são muito mais baixos em lactose que o leite, e também contêm enzimas que podem ajudar ainda mais na quebra da lactose. Devido a isso, o kefir é geralmente bem tolerado por pessoas com intolerância à lactose, quando comparado ao leite normal.
E seus benefícios não param, cada vez mais se tem comprovado que o uso regular e frequente de kefir como um probiótico vem sendo associado à manutenção e ao equilíbrio da saúde.

Fondue de queijo caseiro – muito mais gostoso!!

 

Nesse frio, um fondue vai muito bem, né? Aqui te mostramos a receita de como fazer seu fondue em casa, com queijos de verdade. Fica muitooo mais gostoso e é super fácil! Essa receita serve duas pessoas.

INGREDIENTES

  • 150g de queijo gruyère
  • 150g de queijo emmenthal
  • 100ml de vinho branco seco
  • ½ colher de sobremesa de amido de milho dissolvido em 1 colher de sopa de vinho branco seco
  • noz moscada (a gosto)
  • pão italiano cortado em cubos

PREPARO

  1. Rale os queijos no ralo grosso, ou bata no processador, e reserve.
  2. Esfregue 1 dente de alho em toda a parte de interna da panela de fondue. Em seguida, descarte o alho.
  3. Coloque o vinho branco seco dentro da panela e leve ao fogo baixo.
  4. Quando o vinho começar a borbulhar, acrescente os queijos ralados e a noz moscada (de preferência, ralada na hora) e misture com um fouet até os queijos derreterem.
  5. Por último, adicione o amido de milho dissolvido em 1 colher de sopa de vinho branco seco e mexa sem parar até o fondue ficar cremoso.
  6. Sirva em seguida com pão italiano em cubos.

Morango – potente, versátil, delicioso!

 

Morango
Os benefícios do morango para a saúde são diversos.
Seu sabor leve e marcante são a combinação ideal que faz desta fruta umas das mais versáteis na cozinha!
*Previne doenças cardiovasculares
O morango é um alimento rico em fibras e incorporá-las na alimentação ajuda a reduzir os riscos de pressão alta, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças arteriais e auxilia o fortalecimento do sistema imune.
*Melhora a capacidade mental
O zinco presente no morango estimula as habilidades de pensamento, a vitamina C, a agilidade mental, já a vitamina B reduz os níveis de homocisteína que podem contribuir para a doença do Alzheimer.
*Combate a obesidade
As proteínas, fibras e gorduras boas presentes no morango causam sensação de saciedade, diminuindo a quantidade de alimento a ser consumida e aumentando o intervalo de tempo entre uma refeição e outras. É o efeito inibidor da fome que combaterá a obesidade.
*Mantém a saúde dos olhos
A zeaxantina é um carotenoide responsável por dar a cor vermelha à fruta e que está presente tanto no morango como no olho humano. Quando ingerido, este composto ajuda a proteger os olhos da luz solar e dos raios ultravioletas do sol, prevenindo o aparecimento de cataratas no futuro, por exemplo.
*Ajuda a manter a pele firme
A vitamina C presente no morango é um dos principais componentes que o corpo utiliza para a produção de colágeno que é responsável pela firmeza pele.
*Fortalece o sistema imune
Os morangos são uma fruta com elevado conteúdo em vitamina C, uma vitamina que ajuda a fortalecer o sistema imunitário e a aumentar a produção de células de defesa, fortalecendo a resistência natural do corpo a infecções, como gripes ou resfriados.
Consuma morangos orgânicos pois todos estes benefícios são potencializados e vc não ingere agrotóxicos!!

Melancia

A Magali da Turma da Mônica, ama melancia, e faz muito bem, pois esta fruta apresenta efeitos benéficos no equilíbrio de líquidos, além de muitos outros benefícios!
-Ajuda a Desinchar
A melancia tem uma ação diurética, ajudando o corpo a combater a retenção de líquidos.
-Hidrata o corpo
A melancia ajuda a hidratar o organismo porque contém 92% de água. Além disso, também contém fibras na sua composição, o que, juntamente com a água, ajuda a pessoa a sentir-se saciada.
-Fortalece o sistema imunológico
Como é uma excelente fonte de vitamina C, a melancia contribui para o bom funcionamento do sistema imune. Além disso, também contem carotenoides, que são antioxidantes que demonstraram ser eficazes na prevenção de determinadas doença.
-Protege a pele do sol
Devido à sua composição rica em carotenoides, como o licopeno, a melancia é uma ótima opção para ajudar a proteger a pele dos danos foto oxidativos e assim evitar o envelhecimento precoce.
-Melhora o trânsito intestinal
A melancia tem na sua composição uma grande quantidade de fibras e água, que aumentam o bolo fecal e que contribuem para o melhor funcionamento do trânsito intestinal.
-Ajuda a controlar a pressão arterial
Por ser rica em água, potássio e magnésio, a melancia contribui para a manutenção de uma pressão arterial normal. Além disso, o licopeno também ajuda a reduzir a pressão arterial e o colesterol, assim como evitar os a oxidação do colesterol nas artérias.
-Melhora a saúde da pele e do cabelo
A melancia contribui para uma pele e cabelo saudáveis, devido à presença de vitaminas A, C e licopeno. A vitamina C intervém síntese de colágeno, a vitamina A contribui para a regeneração celular e o licopeno ajuda a proteger a pele dos danos do sol.
A parte vermelha da melancia é rica em carotenoides antioxidantes, betacaroteno e licopeno que protegem a pele dos efeitos nocivos do sol, mas a parte clara, próxima da casca também é rica em nutrientes e por isso deve ser consumida sempre que possível.

Brócolis – uma fábrica de nutrientes

A melhor forma de consumir o brócolis é no vapor durante cerca de 10 minutos para evitar a perda de vitamina C. Também é possível consumi-lo cru em saladas e em sucos.
-Reduz o colesterol: Rico em fibras solúveis, que se ligam ao colesterol no intestino e diminuem a sua absorção, sendo eliminados por meio das fezes e ajudando a controlar os seus níveis no organismo.
-Previne contra doenças cardiovasculares: Mantém os vasos sanguíneos mais fortes sendo, por isso, capaz de manter a pressão arterial controlada. Além disso, contém sulforafano, uma substância com propriedades anti-inflamatórias que previne o surgimento de lesões nos vasos sanguíneos e desenvolvimento de doenças nas artérias coronárias.
-Facilita a digestão e previne doenças do sistema digestivo:
Devido a suas fibras, mantêm o processo digestivo funcionando corretamente. Por conter sulforafano regula as quantidades de bactérias no estômago, como a Helicobacter pylori, evitando o aparecimento de úlceras ou gastrite.
-Evita a prisão de ventre:
As fibras presentes no brócolis aceleram o trânsito intestinal e aumentam o volume das fezes, que em conjunto com a ingestão suficiente de água, favorece a saída das fezes.
-Protege os olhos: A luteína é um tipo de carotenoide presente no brócolis ajuda a proteger os olhos contra a degradação macular tardia e desenvolvimento de cataratas, problemas que tornam a visão embaçada, especialmente em idosos.
-Previne problemas nas articulações: O brócolis é um vegetal com excelentes propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a inflamação das articulação, podendo atrasar o desenvolvimento de problemas articulares como osteoartrite.
-Aumenta as defesas do organismo: Devido à sua quantidade de vitamina C, glucosinolatos e selênio, o consumo de brócolis regularmente ajuda a aumentar as defesas do organismo e a melhorar o sistema imune.
-Evita o surgimento de câncer:
O brócolis é rico em sulforafano, glucosinolatos e indole-3-carbinol, substâncias que atuam como antioxidantes, ajudando a prevenir o desenvolvimento de vários tipos de câncer, especialmente câncer de estômago e intestino.

PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais

As PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais, são plantas com potencial alimentício e desenvolvimento espontâneo, mas que são consumidas em pequena escala ou utilizadas apenas em algumas regiões, não sendo produzidas comercialmente, de uma maneira geral.
De acordo com dados da ONU, apenas 30 espécies de plantas atendem a 95% da demanda humana por alimentação – isso em um universo de mais de 30 mil espécies. Quando consumimos sempre os mesmos alimentos, deixamos de absorver uma variedade de nutrientes essenciais à nossa saúde. Por isso, quanto mais variado e colorido for seu cardápio de vegetais, melhor!
As PANCs são frequentemente confundidas com ervas daninhas, porém, exatamente por serem nativas, é que elas aproveitam melhor os nutrientes do solo e, assim, são também interessantes à nossa saúde. Elas são ricas em fibras, antioxidantes e proteínas – inclusive, com concentrações de alguns nutrientes muito superiores às verduras que estamos acostumados a consumir. Costumam ser saborosas, fáceis de incluir na alimentação e ainda podem ser cultivadas em casa. Mas atenção, é preciso ter informação adequada sobre como identificar e preparar corretamente as PANCs, para se evitar confusões e não consumir ervas tóxicas, e não consuma PANCs provenientes de locais poluídos ou desconhecidos.
PANCs MAIS COMUNS:
*ORA-PRO-NOBIS: é muito comum na culinária mineira e riquíssima fonte de proteínas, aminoácidos e ferro. É bastante recomendada em dietas veganas e vegetarianas, mas todos podem se beneficiar de suas propriedades. Há estudos que mostram que ela pode ajudar a prevenir diabetes, câncer de cólon, varizes, tumores intestinais e hemorroidas.
*PEIXINHO: é uma suculenta e de cor verde-prateada, também conhecida como lambari da horta. Atua contra a tosse e irritações da faringe, além de apresentar ação microbiana e emoliente, amaciando e suavizando a pele. Pode ser servido frito ou empanado, em pratos elaborados ou como petiscos.
*CAPUCHINHA: podem ser consumidas as folhas, flores e sementes da planta. Ela possui sabor picante semelhante ao agrião e é rica em beta-caroteno, vitamina C e minerais, como potássio, cálcio e zinco, além de compostos sulfurosos benéficos ao sistema imunológico. Ajuda nos tratamentos de infecção urinária, insônia, é diurética, digestiva e sedativa.
*AZEDINHA: também chamada de erva-vinagreira, a azedinha é rica em ferro. Como seu nome já diz, apresenta um sabor ácido característico e pode ser consumida tanto crua quanto cozida, em sucos, saladas, refogados, massas e sopas. Porém, não deve ser consumida em grandes quantidades, pois possui uma alta concentração de ácido oxálico.
*CARURU: deve ser consumido exclusivamente cozido, para que as substâncias anti-nutricionais que algumas espécies possuem, sejam destruídas pelo calor. As folhas, principal parte da planta utilizada, possuem sabor semelhante ao espinafre e é normalmente é preparado refogado. É rico em beta-caroteno, vitaminas C, A, B1 e B2, magnésio, ferro, potássio, zinco, cálcio, fibras e compostos fenoicos, importantes anti-inflamatórios e antioxidantes que podem auxiliar na prevenção de casos de Alzhemeir e de Parkinson. Auxilia também no controle da pressão arterial, e também é recomendada para o combate de infecções e problemas hepáticos.
*TAIOBA: tem aspecto macio e sabor suave, é rica em cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A e C. As folhas, os talos e a batata podem ser consumidas, porém devem ser SEMPRE COZIDAS para eliminar os efeitos do oxalato de cálcio presente na planta. Mas deve-se ter cuidado, pois existe a taioba comestível e a taioba brava, que é tóxica! A folha da taioba comestível é inteira verde, folha e talo. Folhas de plantas semelhantes com talo roxo, portanto, não devem ser ingeridas. Recomenda-se utilizar folhas novas com os talos, que devem ser bem lavadas, cortadas em tiras e fervidas por três minutos. Também pode-se apenas refogar muito bem, sem fervê-las na água. Auxilia na prevenção da osteoporose em mulheres na pós- menopausa, melhora a visão, combate a prisão de ventre, fortalece o sistema imunológico e previne anemia e osteoporose.
*BELDROEGA: suculenta e rasteira, pode-se utilizar suas folhas cruas ou refogadas, e suas sementes também são comestíveis. É rica em ômega 3, que melhora o sistema imune e ajuda a regular o colesterol, e também em antioxidantes e vitaminas A e C. Também apresenta propriedades diuréticas, analgésicas e anti-glicêmicas.
*DENTE DE LEÃO: pode ser consumida a planta inteira. É rica em potássio, vitaminas A, B, C e D. Possui também ação diurética, desintoxicante, e antioxidante. Reconhecida como uma das PANCs mais comuns, o dente-de-leão possui uma poderosa ação digestiva, recomendada para tratamentos do fígado. Pode ser utilizada para fazer chás, saladas, recheios, etc.
*SERRALHA: é muito parecida com o dente-de-leão, porém é possível diferenciá-las. A Serralha possui caule longo e desenvolve cachos de flores amarelas, enquanto o dente de leão tem apenas uma flor. Conhecida por combater dores no estômago e desintoxicar o fígado, é rica em minerais e vitaminas do complexo B, e tem ação anti-inflamatória, anticancerígena e purificante.
*FOLHA DE ABÓBORA: é rica em cálcio, ferro, vitamina B6 e muitos outros nutrientes, e pode ser consumida como uma verdura. Ela ajuda bastante a atenuar os efeitos da TPM, fortalecer ossos e dentes e melhorar o aspecto da pele.
Se você ficou interessado e quiser saber mais sobre as PANCs, neste link você pode acessar um livro gratuito que tem bastante informação:

Castanha do Brasil, uma riqueza da Amazônia

CASTANHA DO PARÁ
A castanha-do-brasil, também conhecida como castanha-do-pará, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, é uma semente oleaginosa que provém de uma árvore amazônica de grande porte, muito abundante no norte do Brasil. É um tesouro nacional que ganhou o mundo pelo seu sabor, versatilidade e propriedades nutritivas.
Ela vai bem na preparação de tanto de doces quanto de salgados e é uma ótima opção para quem busca uma vida mais saudável, pois é rica em gorduras boas e em um mineral chamado Selênio. Em média, uma única unidade (aproximadamente 6g) possui o dobro da dose de selênio recomendada por dia a um adulto saudável.
Confira alguns benefícios do consumo da castanha-do-brasil:
·         Melhora os níveis de lipídios e glicose no sangue.
·         Regula os níveis de colesterol no sangue, reduzindo, assim, os riscos de doenças no coração.
·         Regula a produção dos hormônios da tireoide, o T3 e o T4.
·         Combate a síndrome metabólica (conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes, como hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais).
·         Auxilia na prevenção de doenças neurológicas e cognitivas como o Alzheimer.
·         Neutraliza os radicais livres, moléculas que causam inúmeros prejuízos à saúde.
·         Prolonga a sensação de saciedade.
·         Auxilia no combate à obesidade.
É tudo de bom, além de ser uma delícia! Só não vale exagerar na dose, pois como ela é bastante gordurosa, o ideal é consumir com moderação. A indicação mais comum é consumir duas unidades por dia, para já se obter todos os benefícios que ela traz!
Fique atento à procedência, compre em locais que você confia e, de preferência, já previamente embaladas.
E você, gosta dessa maravilha brasileira? Nós adoramos e consumimos todos os dias!

Receita Peixe Assado com Crosta de Castanhas

Peixe assado com crosta de castanhas

1 pacote de filé de tilápia Korin
1/2 xícara de farinha de mandioca flocada
1/4 xícara de castanhas trituradas grosseiramente (da sua preferência, mas a dica é que com castanha do Pará ou amêndoas fica DELICIOSO)
50g manteiga gelada
1 limão espremido
azeite, sal e temperos a gosto

Descongele e tempere o peixe com pelo menos 2h de antecedência para ficar bem saboroso.
Preaqueça o forno a 200 ºC (temperatura média). Unte uma assadeira média com azeite.
Pique as castanhas grosseiramente e corte a manteiga em cubos.
Numa tigela, misture a castanha com a farinha de mandioca, tempere com uma pitada de sal e pimenta a gosto. Junte a manteiga e misture com as pontas dos dedos, até formar uma farofa úmida.
Transfira os filés de tilápia para a assadeira e regue cada uma com um fio de azeite. Disponha a farofa igualmente sobre cada filé, pressionando delicadamente para fixar – não pressione demais, senão não fica bem crocante!
Leve ao forno para assar por cerca de 20 minutos, ou até a crosta ficar dourada – o peixe deve estar assado mas ainda úmido no centro. Retire do forno e sirva a seguir.

Você pode acompanhar como preferir, com batata, abóbora, inhame, em pedaços ou purê, com uma boa salada, ou como fizemos nessa foto – com guacamole e uma saladinha básica, ficou UMA DELÍCIA! E é muito fácil e rápido de fazer!

Que tal essa dica pro seu almoço de Sexta-feira Santa? 

Esta receita é uma adaptação nossa da receita original da Rita Lobo – Robalo com crosta de castanha de caju.

Chocolate faz bem ou faz mal?

Aproveitando que a Páscoa está chegando, vamos falar um pouco sobre ele: o chocolate.

Sabemos que o chocolate promove inúmeras reações no corpo, inclusive aquela sensação de bem-estar, pois aumenta os níveis de serotonina no cérebro.

O cacau é considerado o alimento de maior nível de antioxidante do mundo, sendo um dos chamados super alimentos! Ele é rico em minerais como Zinco, Magnésio, Cálcio, Fósforo, Potássio, Selênio, Ferro, além de ser fonte de fibras.

O cacau é uma planta de origem Amazônica, e os antigos povos das Américas o chamavam de “Alimento dos Deuses”. A palavra chocolate é de origem Maya, e quer dizer água amarga, pois por mais de 4000 anos, Mayas e Aztecas consumiram uma bebida amarga produzida com o cacau.

O chocolate em barra surgiu após a criação de uma prensa que permitiu separar a gordura (manteiga) do cacau, que foi adicionada ao leite, ao extrato de cacau, frutas, mel ou açúcar e se transformou no chocolate como o conhecemos hoje. O chocolate ao leite foi inventado por um suíço em 1879.

A partir de 1975, a fim de se reduzirem custos, iniciou-se o uso da gordura vegetal hidrogenada substituindo manteiga de cacau e leite para a fabricação do chocolate, e posteriormente também se passou a adicionar a lecitina de soja. O grande problema é que os Óleos Vegetais são nocivos à saúde, principalmente na forma de gordura hidrogenada.

Até 2005 a legislação brasileira exigia um mínimo de 32% de sólidos de cacau na composição do chocolate, porém a partir desse ano a exigência baixou para apenas 25%. Por isso que é notável a diferença no sabor e na textura dos chocolates que encontramos no mercado hoje me dia, em relação àqueles que consumíamos há anos atrás, ou mesmo em relação aos chocolates europeus atuais, já que a União Europeia exige um teor mínimo de 35% de matéria seca de cacau.

Mas calma, há esperança!! É possível encontrar chocolates de excelente qualidade se você souber procurar! Verifique os rótulos, veja a composição dos produtos e prefira aqueles que não têm GVH (gordura vegetal hidrogenada). Os chocolates com 70% ou mais cacau são facilmente encontrados e são muito mais saudáveis que os comuns. Alguns deles ainda têm um teor alto açúcar, mas existem aqueles com teor reduzido ou então adoçados com açúcar de coco (de baixo índice glicêmico), ou estévia (adoçante natural, considerado o mais saudável).

Aqui na loja temos ótimas opções como estes:

*Only4: 70% cacau, vegano e adoçado com açúcar de coco.

*Chocolife: 67% cacau, vegano, com leite de coco, adoçado com estévia e rico em fibras.

*Native: 75 a 85% cacau, sem lácteos, orgânico.

Veja as opções aqui: https://organicossaocarlos.com.br/categoria-produto/chocolates/

Agrotóxicos, o problema é ainda maior do que parece

 

Em solidariedade à pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Larrissa Mies Bombardi, que publicou em 2019 seu atlas “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia” e que, por estar sofrendo ameaças e perseguições por conta disso, está se exilando fora do país, publicamos aqui um trecho do livro “Pragas, agrotóxicos e a crise ambiente, de Adilson Paschoal, professor Sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP.

“No Brasil, embora pouquíssimos dados concretos existam sobre os efeitos colaterais dos agrotóxicos, já se sabe que em linhas gerais eles causam os mesmos problemas observados em outros países.

Há uma diferença, porém, que tem escapado à observação dos pesquisadores, principalmente porque o número de ecologistas e de estudos ecológicos nos trópicos e subtrópicos é deveras escasso: a intensidade desses efeitos deve ser muito mais acentuada nas condições de baixa latitude do que nas condições de clima temperado e ártico.

Como importadores que somos de tecnologia de países desenvolvidos temperados, caímos no erro gravíssimo de ignorar a verdade ecológica de que nos ecossistemas tropicais (e certamente mesmo nos agroecossistemas) a diversidade de espécies e, consequentemente, as interações entre os vários níveis tróficos das teias alimentares é muito maior do que nos ecossistemas de clima temperado. Isso sugere uma maior importância dos fatores bióticos naturais (competidores, inimigos naturais e patógenos) na estabilidade das populações das espécies animais e vegetais.

Esquecemos, ainda, que nas condições tropicais a uniformidade climática permite o desenvolvimento de maior número de gerações de uma espécie por ano, ao contrário do que acontece nas outras regiões onde invernos rigorosos limitam esse número. Desequilíbrios biológicos e resistências a produtos químicos, entre outros, e erupções de pragas devem, pois, ser muito mais frequentes e problemáticos nos trópicos, devido ao uso continuado e indiscriminado dos agrotóxicos.

As quantidades excessivas de produtos químicos usadas para combater pragas resistentes ou novas pragas agravam sobremaneira as condições ambientais, com total poluição dos meios de subsistência (água, ar, solo, alimentos) e destruição da flora e fauna.”

*Na foto, estão o Prof. Adilson Paschoal e a Profa. Ana Maria Primavesi, dois gigantes e pioneiros da pesquisa científica da agroecologia no Brasil – foto e trecho extraídos da postagem do Instagram de Ana Maria Primavesi

 

Para entender mais a história:

https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2021/03/apos-intimidacoes-por-luta-contra-agrotoxicos-colunista-da-radio-brasil-atual-decide-deixar-o-pais/

https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2021/03/pesquisas-de-larissa-bombardi-veneno-exilio/?fbclid=IwAR34hbHLlOwueVuPGhs0nhViu_2kxxDbZ8hWnv5cTcQTN6wM5t82WCd8JLo