Castanha do Brasil, uma riqueza da Amazônia

CASTANHA DO PARÁ
A castanha-do-brasil, também conhecida como castanha-do-pará, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, é uma semente oleaginosa que provém de uma árvore amazônica de grande porte, muito abundante no norte do Brasil. É um tesouro nacional que ganhou o mundo pelo seu sabor, versatilidade e propriedades nutritivas.
Ela vai bem na preparação de tanto de doces quanto de salgados e é uma ótima opção para quem busca uma vida mais saudável, pois é rica em gorduras boas e em um mineral chamado Selênio. Em média, uma única unidade (aproximadamente 6g) possui o dobro da dose de selênio recomendada por dia a um adulto saudável.
Confira alguns benefícios do consumo da castanha-do-brasil:
·         Melhora os níveis de lipídios e glicose no sangue.
·         Regula os níveis de colesterol no sangue, reduzindo, assim, os riscos de doenças no coração.
·         Regula a produção dos hormônios da tireoide, o T3 e o T4.
·         Combate a síndrome metabólica (conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes, como hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais).
·         Auxilia na prevenção de doenças neurológicas e cognitivas como o Alzheimer.
·         Neutraliza os radicais livres, moléculas que causam inúmeros prejuízos à saúde.
·         Prolonga a sensação de saciedade.
·         Auxilia no combate à obesidade.
É tudo de bom, além de ser uma delícia! Só não vale exagerar na dose, pois como ela é bastante gordurosa, o ideal é consumir com moderação. A indicação mais comum é consumir duas unidades por dia, para já se obter todos os benefícios que ela traz!
Fique atento à procedência, compre em locais que você confia e, de preferência, já previamente embaladas.
E você, gosta dessa maravilha brasileira? Nós adoramos e consumimos todos os dias!

Receita Peixe Assado com Crosta de Castanhas

Peixe assado com crosta de castanhas

1 pacote de filé de tilápia Korin
1/2 xícara de farinha de mandioca flocada
1/4 xícara de castanhas trituradas grosseiramente (da sua preferência, mas a dica é que com castanha do Pará ou amêndoas fica DELICIOSO)
50g manteiga gelada
1 limão espremido
azeite, sal e temperos a gosto

Descongele e tempere o peixe com pelo menos 2h de antecedência para ficar bem saboroso.
Preaqueça o forno a 200 ºC (temperatura média). Unte uma assadeira média com azeite.
Pique as castanhas grosseiramente e corte a manteiga em cubos.
Numa tigela, misture a castanha com a farinha de mandioca, tempere com uma pitada de sal e pimenta a gosto. Junte a manteiga e misture com as pontas dos dedos, até formar uma farofa úmida.
Transfira os filés de tilápia para a assadeira e regue cada uma com um fio de azeite. Disponha a farofa igualmente sobre cada filé, pressionando delicadamente para fixar – não pressione demais, senão não fica bem crocante!
Leve ao forno para assar por cerca de 20 minutos, ou até a crosta ficar dourada – o peixe deve estar assado mas ainda úmido no centro. Retire do forno e sirva a seguir.

Você pode acompanhar como preferir, com batata, abóbora, inhame, em pedaços ou purê, com uma boa salada, ou como fizemos nessa foto – com guacamole e uma saladinha básica, ficou UMA DELÍCIA! E é muito fácil e rápido de fazer!

Que tal essa dica pro seu almoço de Sexta-feira Santa? 

Esta receita é uma adaptação nossa da receita original da Rita Lobo – Robalo com crosta de castanha de caju.

Chocolate faz bem ou faz mal?

Aproveitando que a Páscoa está chegando, vamos falar um pouco sobre ele: o chocolate.

Sabemos que o chocolate promove inúmeras reações no corpo, inclusive aquela sensação de bem-estar, pois aumenta os níveis de serotonina no cérebro.

O cacau é considerado o alimento de maior nível de antioxidante do mundo, sendo um dos chamados super alimentos! Ele é rico em minerais como Zinco, Magnésio, Cálcio, Fósforo, Potássio, Selênio, Ferro, além de ser fonte de fibras.

O cacau é uma planta de origem Amazônica, e os antigos povos das Américas o chamavam de “Alimento dos Deuses”. A palavra chocolate é de origem Maya, e quer dizer água amarga, pois por mais de 4000 anos, Mayas e Aztecas consumiram uma bebida amarga produzida com o cacau.

O chocolate em barra surgiu após a criação de uma prensa que permitiu separar a gordura (manteiga) do cacau, que foi adicionada ao leite, ao extrato de cacau, frutas, mel ou açúcar e se transformou no chocolate como o conhecemos hoje. O chocolate ao leite foi inventado por um suíço em 1879.

A partir de 1975, a fim de se reduzirem custos, iniciou-se o uso da gordura vegetal hidrogenada substituindo manteiga de cacau e leite para a fabricação do chocolate, e posteriormente também se passou a adicionar a lecitina de soja. O grande problema é que os Óleos Vegetais são nocivos à saúde, principalmente na forma de gordura hidrogenada.

Até 2005 a legislação brasileira exigia um mínimo de 32% de sólidos de cacau na composição do chocolate, porém a partir desse ano a exigência baixou para apenas 25%. Por isso que é notável a diferença no sabor e na textura dos chocolates que encontramos no mercado hoje me dia, em relação àqueles que consumíamos há anos atrás, ou mesmo em relação aos chocolates europeus atuais, já que a União Europeia exige um teor mínimo de 35% de matéria seca de cacau.

Mas calma, há esperança!! É possível encontrar chocolates de excelente qualidade se você souber procurar! Verifique os rótulos, veja a composição dos produtos e prefira aqueles que não têm GVH (gordura vegetal hidrogenada). Os chocolates com 70% ou mais cacau são facilmente encontrados e são muito mais saudáveis que os comuns. Alguns deles ainda têm um teor alto açúcar, mas existem aqueles com teor reduzido ou então adoçados com açúcar de coco (de baixo índice glicêmico), ou estévia (adoçante natural, considerado o mais saudável).

Aqui na loja temos ótimas opções como estes:

*Only4: 70% cacau, vegano e adoçado com açúcar de coco.

*Chocolife: 67% cacau, vegano, com leite de coco, adoçado com estévia e rico em fibras.

*Native: 75 a 85% cacau, sem lácteos, orgânico.

Veja as opções aqui: https://organicossaocarlos.com.br/categoria-produto/chocolates/

Agrotóxicos, o problema é ainda maior do que parece

 

Em solidariedade à pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Larrissa Mies Bombardi, que publicou em 2019 seu atlas “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia” e que, por estar sofrendo ameaças e perseguições por conta disso, está se exilando fora do país, publicamos aqui um trecho do livro “Pragas, agrotóxicos e a crise ambiente, de Adilson Paschoal, professor Sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP.

“No Brasil, embora pouquíssimos dados concretos existam sobre os efeitos colaterais dos agrotóxicos, já se sabe que em linhas gerais eles causam os mesmos problemas observados em outros países.

Há uma diferença, porém, que tem escapado à observação dos pesquisadores, principalmente porque o número de ecologistas e de estudos ecológicos nos trópicos e subtrópicos é deveras escasso: a intensidade desses efeitos deve ser muito mais acentuada nas condições de baixa latitude do que nas condições de clima temperado e ártico.

Como importadores que somos de tecnologia de países desenvolvidos temperados, caímos no erro gravíssimo de ignorar a verdade ecológica de que nos ecossistemas tropicais (e certamente mesmo nos agroecossistemas) a diversidade de espécies e, consequentemente, as interações entre os vários níveis tróficos das teias alimentares é muito maior do que nos ecossistemas de clima temperado. Isso sugere uma maior importância dos fatores bióticos naturais (competidores, inimigos naturais e patógenos) na estabilidade das populações das espécies animais e vegetais.

Esquecemos, ainda, que nas condições tropicais a uniformidade climática permite o desenvolvimento de maior número de gerações de uma espécie por ano, ao contrário do que acontece nas outras regiões onde invernos rigorosos limitam esse número. Desequilíbrios biológicos e resistências a produtos químicos, entre outros, e erupções de pragas devem, pois, ser muito mais frequentes e problemáticos nos trópicos, devido ao uso continuado e indiscriminado dos agrotóxicos.

As quantidades excessivas de produtos químicos usadas para combater pragas resistentes ou novas pragas agravam sobremaneira as condições ambientais, com total poluição dos meios de subsistência (água, ar, solo, alimentos) e destruição da flora e fauna.”

*Na foto, estão o Prof. Adilson Paschoal e a Profa. Ana Maria Primavesi, dois gigantes e pioneiros da pesquisa científica da agroecologia no Brasil – foto e trecho extraídos da postagem do Instagram de Ana Maria Primavesi

 

Para entender mais a história:

https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2021/03/apos-intimidacoes-por-luta-contra-agrotoxicos-colunista-da-radio-brasil-atual-decide-deixar-o-pais/

https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2021/03/pesquisas-de-larissa-bombardi-veneno-exilio/?fbclid=IwAR34hbHLlOwueVuPGhs0nhViu_2kxxDbZ8hWnv5cTcQTN6wM5t82WCd8JLo

Açaí é saudável?


O açaí é uma fruta muito saudável, sim! Tem um enorme poder antioxidante, uma quantidade considerável de gorduras de boa qualidade e também de carboidratos. O que torna o açaí “não saudável” é a forma como costumamos consumi-lo, carregado de xarope, com leite condensado, paçoca, enfim, adicionado de muito açúcar, e também aqueles açaís industrializados com conservantes e outros aditivos…
Então pra aproveitar tudo de bom que essa fruta amazônica tem, consuma açaí de preferência puro, ou senão o mais natural possível, apenas adoçado levemente! E você pode, sim, acrescentar outros ingredientes saudáveis, como castanhas, banana, morango, granola, mel, preparado na tigela ou batido como um suco ou vitamina. Fica uma delícia, mata a fome e é saudável!
Aqui a gente tem um açaí super natural, certificado orgânico, nas versões pura ou levemente adoçado, da Sambazon. Uma ótima opção nesse calorão!!

Clicando aqui você encontra todos nossos produtos com açaí!

Consequências da obesidade e da má alimentação

A obesidade é um problema sério, que traz inúmeras consequências ruins para a saúde, podendo servir como “gatilho” para uma série de doenças.
Sabemos que a melhor solução seria uma boa dieta e mudança de estilo de vida, porém isso não é algo tão simples, pois requer dedicação, investimento e, principalmente, informação.
Por muito tempo se taxaram as gorduras, principalmente os alimentos que continham colesterol, como as “grandes vilãs” da história, causadoras de obesidade, problemas cardíacos, etc., mas não é bem assim. Hoje se sabe, através de diversos estudos científicos, que o maior problema está no consumo excessivo de carboidratos – açúcares, farinhas refinadas, entre outros, presentes principalmente nos alimentos industrializados e ultraprocessados.
Para termos uma boa saúde e controlar nosso peso, o ideal é excluirmos os alimentos nocivos da nossa dieta. Não é somente uma questão de se “contar calorias”, pois todo alimento tem calorias, e a origem/fonte dessas calorias é muito mais importante do que a quantidade em si.
O que faz a diferença é uma combinação de fatores, como a fonte da caloria, se vem das proteínas, carboidratos, gorduras, qual a carga glicêmica, os horários da refeição. Precisamos nos alimentar com equilíbrio, e conforme nosso corpo necessita. O ideal seria ter a orientação de um nutricionista, porém como nem sempre isso é possível, procure se alimentar da forma mais natural possível, consumindo mais legumes, frutas, verduras e menos “comida pronta”, processada.  Descasque mais e desembale menos, é meio “clichê”, mas é fato! Cozinhe mais!
Modere o consumo de açúcares e carboidratos de forma geral, que não está somente nos doces, mas também no pãozinho, na bolacha, no macarrão, no arroz branco, no suco de caixinha, etc.
Leia sempre os rótulos daquilo que você consome – sabia que os ingredientes dos produtos são relacionados por ordem de quantidade? Então se o primeiro ingrediente for “açúcar”, cuidado! Procure verificar a composição daquilo que você come, se tem muito açúcar, muita farinha, ou mesmo outros carboidratos “disfarçados” em outros termos, como xarope de milho, glicose, frutose, etc.
Para as mamães e os papais, muito cuidado com os “lachinhos” das crianças, procure sempre alimentos mais naturais, como frutas e alimentos que contenham mais proteínas, fibras, gorduras boas, e o mínimo possível de açúcar. Sucos de caixinha, achocolatados prontos, bolachas recheadas, macarrão instantâneo, sorvetes industrializados, pão, isso tudo é muito nocivo para a saúde das crianças e já pode desencadear um processo de ganho de peso muito cedo, além de criar “vícios” em alimentos carregados de açúcar, sal e gordura hidrogenada, que fazem muito mal à saúde.

Suplementação alimentar: fazer ou não?

Primeiro, o que precisamos saber é que já fazemos suplementação. Quando ingerimos o sal ele vem acrescido de iodo (pois o iodo é importante para várias funções do nosso corpo, principalmente na tireoide), farinhas, leites em pó, achocolatados e mais uma gama enorme de alimentos são enriquecidos com ferro, ácido fólico e mais uma vasta gama de nutrientes. A questão é a qualidade desses nutrientes, que são geralmente de fontes sintéticas e não naturais, de onde eles vêm e como são absorvidos pelo nosso corpo.
Segundo, quando for suplementar, que seja com apoio profissional, como de uma nutricionista. Por quê? Cada indivíduo é único, tem diferentes tipos de alimentação, genética, condição de saúde, se estressa mais ou menos, diferentes hábitos, ou seja, tem que ter uma individualização.
Se vc tem bons hábitos, como uma boa alimentação, pratica exercícios com regularidade, tem um bom controle do estresse cotidiano e dorme bem, a suplementação neste caso é um bônus, é a “cereja do bolo” para sua saúde, e vai te trazer mais benefícios ainda.
Agora se vc não cultiva bons hábitos, a suplementação tbm é pra vc! Vai te dar uma força pra vc começar a reagir e buscar sempre um estilo de vida saudável.
Mas atenção, tomar suplementos por conta própria é danoso para o bolso e principalmente para sua saúde. Não acredite em “fórmulas mágicas”, tenha em mente que sua saúde depende dos seus bons hábitos, e não de pílulas milagrosas.
Eu, Maurílio, quem escreve este texto, faço uso de suplementos com orientação nutricional, e posso afirmar que foi uma escolha certeira. Minha concentração e foco aumentaram, muito mais disposição para o dia a dia e, é claro, alguns quilinhos a menos.

Alimentos diet e light

 Os Alimentos light (“leve”) são aqueles que tem a diminuição de algum ingrediente/nutriente na sua formulação, geralmente em torno de 25% a menos.
Os alimentos diet (“dieta”) são aqueles que na sua formulação excluem totalmente algum ingrediente/nutriente, sendo que os mais comuns são a ausência açúcar, sal, lactose, glúten, gorduras.
Mas não se engane! Por serem “diet” ou “light” passam a impressão de que podem ser consumidos em maior quantidade, e é aí que mora o problema. A redução ou falta de determinado ingrediente/nutriente não significa que o produto é menos calórico, por exemplo.
Muitos produtos com teores baixos de açúcar, estão recheados de gordura hidrogenada. O mesmo acontece com produtos de baixo teor de gordura, mas que estão lotados de açúcar e adoçantes que vão minando a nossa saúde.
Geralmente, estes produtos são extremamente ultraprocessados, contendo corantes, conservantes e mais uma gama de substâncias para melhorar seu sabor e textura.
Não estou generalizando e penalizando todos os alimentos diet e light, mesmo porque somos nós que fazemos as escolhas e muitas pessoas têm realmente algum tipo de restrição (por isso sempre bato na tecla de se consultar com uma nutricionista funcional, pois a qualidade de vida muda da água para o vinho, e eu sou uma prova).
O que quero passar é que não devemos cair em modismos fitness (temos que ter hábitos saudáveis por toda a vida), LER MUITO BEM OS RÓTULOS (FUNDAMENTAL) para fazer escolhas corretas. Vamos sempre priorizar alimentos frescos, descascar mais e desembalar menos!!!

Ovo, um alimento completo!

O Ovo foi muito mal falado por conta do colesterol contido nele, mas o colesterol é essencial para nossa saúde, é claro que nas quantidades certas, de acordo com nossa saúde individual. Essa epidemia da obesidade que vivemos hoje, é por causa do consumo abusivo de carboidratos.
Mas voltando a falar do nosso amigo, o ovo é um alimento rico em vitaminas como A, D, K, B2, B5 e B12 e minerais como potássio, fósforo, ferro e selênio.
Contém ômega 3 e colina, importante para nosso cérebro, caratenóides que contribuem para nossa visão. Contém mais um monte de nutrientes que só nos fazem bem.
Se possível consumir ovos orgânicos e caipiras, pois possuem uma maior nutrição que os convencionais, devido a todo o manejo diferenciado e principalmente a ração.
Varie as formas de preparar que nunca enjoa! Evito fritá-lo e use boas gorduras, como manteiga e óleo de coco.
Na nossa loja vc encontra vários tipos, da uma conferida www.organicossaocarlos.com.br/categoria-produtos/ovos/

Nossas Mulheres!

A Orgânicos São Carlos tem orgulho de ter como fundadora uma mulher, Juliana, entusiasta de uma agricultura sustentável e um estilo de vida saudável. Tbm temos orgulho de que quase todo nosso quadro de funcionários é formado por mulheres!!! Dani, Keila, Isa e Michele, são elas que montam os pedidos e deixam a loja sempre linda para os clientes. Mulheres trabalhadoras, responsáveis, proativas…. Anjos que Deus me presenteou!!! Gratidão Meninas!!!